Fonte: Bem Paraná
Curitiba e o Paraná como um todo começaram a viver um novo momento dentro da crise causada pelo novo coronavírus com a abertura dos shoppings nesta segunda-feira (25), igrejas e academias na semana passada, e o comércio ainda em abril, numa flexibilização das atividades. Mas a secretária municipal de Saúde, Marcia Huçulak, alerta que os cuidados não devem ser deixados.
“O alerta que fazemos é que vamos monitorar esse movimento da sociedade e contamos com a colaboração tanto dos comerciantes como da população”, disse a secretária em transmissão feita por meio do Facebook da Prefeitura de Curitiba, nesta segunda-feira (25). “Nossas equipes da Vigilância Sanitária estarão atentas e nós faremos visitas em todos esses estabelecimentos para observar se estão aplicando adequadamente esse novo regramento”.
Ainda de acordo com Márcia, esse movimento de reabertura é importante e também é compreensível a necessidade de retomada das atividades econômicas. “Os comerciantes precisam vender seus produtos, as pessoas precisam consumir, fazer suas atividades religiosas, praticar atividade física, mas é preciso entender que vivemos um novo momento”, discursou.
Márcia pede a colaboração de todos, pois há possibilidade de o município ser obrigado a dar um passo atrás, caso a crise sanitária se agrave, voltando a fechar o comércio e as igrejas. “Isso não seria bom para ninguém, por isso se todos ajudarem, a sociedade poderá evoluir, convivendo com o novo coronavírus, até porque ele veio para o meio humano e até que não tenha uma vacina ou uma droga, vamos ter de conviver com ele”, finalizou.
A fiscalização contra aglomerações vem acontecendo. Neste final de semana, cinco bares foram interditados na Capital por causa das aglomerações.
Shoppings da Capital reabrem com cuidados e fluxo menor
A reabertura de boa parte dos shoppings de Curitiba, nesta segunda-feira (25), foi cercada de cuidados e expectativa. Medição de temperatura de clientes na entrada dos establecimentos, impedimento de entrada para idosos, menores de 12 anos, grávidas, portadores de doenças crônicas, horário de funcionamento reduzido, estão entre as medidas adotadas para que elas pudessem funcionar.
Já a expectativa acabou se confirmando. Fechados desde o dia 19 de março por decreto do governo do Estado, era esperado que o movimento ainda ficasse distante do período pré-pandemia, e assim foi. Nem todas as lojas abriram, e o movimento de visitantes também ficou bem abaixo de um dia normal.
No ParkShopping Barigui, por exemplo, 40% das lojas não abriram. Um balanço do shopping mostrou que foram cerca de mil visitantes ao longo do dia, um fluxo que não chegou nem à metade do movimento de uma segunda-feira tradicional.
No Jockey Plaza, o cenário se repetiu. Algumas lojas não estavam abertas e o fluxo de clientes ainda deve demorar a se normalizar. Segundo a direção do shopping, nem todos os lojistas conseguiram se preparar para reabrir, já que o decreto autorizando o funcionamento nos shoppings veio apenas no final da semana passada.
“Mas também houve o encerramento de algumas que já não estavam apresentando o desempenho esperado e, com essa pandemia, o processo de encerramento das atividades foi acelerado”, afirma superintendente do Jockey Plaza, Daniel Bueno.
“Muitas lojas ainda estão se organizando para a reabertura. Até semana que vem, acreditamos que todas estarão funcionando. O movimento de clientes deve acompanhar esse mesmo processo, conforme as pessoas se sentirem seguras, sempre respeitando a capacidade máxima do shopping nesse momento”, afirmou Jacqueline Lemos, superintendente do ParkShoppingBarigüi.
além da reabertura das portas e da determinação de tomar todos os cuidados contra a Covid-19, estabelecimentos como o Shopping Jardim das Américas ainda prometem manter o sistema de drive-thru.
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